sexta-feira, 30 de março de 2012

Entrevista com a professora de português Elizabeth.

Elizabeth Zappalá, ou Beth/Betão, entre outros apelidos super carinhos (rsrs), é a entrevistada da vez. Beth nasceu em Manhuaçu – MG, cursou faculdade de Filosofia, Ciências e Letras em Caratinga. Mudou-se pra Viçosa-MG e há 8 anos, trabalha no “Effie Rolfs”. Ela é o tipo de professora que conquista o coração de todos os alunos. Sempre muito brincalhona, mas sabe ser séria. Confira a entrevista.

Nome: Elizabeth Soares Zappalá.

Aniversário:14/06.

Função na escola: Professora de Língua Portuguesa e Literatura.

Quanto tempo no "Effie Rolfs"? Leciono há 8 anos nessa escola.

• Em qual universidade se formou? Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caratinga.

• O que te levou a escolher essa profissão? Alguém ou algo te influenciou? 
Passei toda a minha infância e juventude na cidade de Manhuaçu (MG), lugar esse, que não havia escola de nível superior. A cidade mais próxima que possuía uma faculdade era Caratinga e todos os seus cursos na área do magistério. Meus irmãos já haviam estudado lá e exerciam a função de professor em Manhuaçu. Quando chegou a minha vez, meus pais me deram a seguinte opção: “Você quer ser professora de quê?”. Então, muito democraticamente, escolhi: “De português”.

• Teve alguém como referência/exemplo? 
1.    Para atuar como professora, em específico de Língua Portuguesa, sim. Fui influenciada por uma professora, cujo nome é Beatriz de Almeida Bastos, a quem muito me inspirou nessa escolha.

• Como tem sido a sua carreira como docente? 
1.    Tem sido uma luta constante. Explico: material racionado, uma parte dos alunos desinteressados, imposições oriundas de instância superior que não condizem com a realidade de uma sala de aula, sem contar o salário injusto que toda categoria recebe, apesar de ter ciência de que jamais ficaria rica nessa profissão. Contudo, é o que mais gosto de fazer e penso que o faço bem.

•Se sente realizado(a) nessa carreira? 
O ser humano só se sente totalmente realizado quando é contemplado em 3 áreas de satisfação:
·         1ª : “satisfação pessoal”. Sinto-me, na íntegra, realizada, uma vez que amo o que eu faço.
·         2ª: “satisfação profissional”. Levando-se em conta, que na empresa onde trabalho lido muito mais com pessoas do que com números, é indescritível minha satisfação ao ver muitos jovens atingindo uma meta pela qual despenderam tantos esforços. É claro, cada aluno, dentro do seu limite, tem adquirido conhecimento.
·         3ª: “satisfação financeira”. Nessa última, vem uma frustração. Trabalho com tanto afinco, dedicação, tantos anos de estudo, para tão pouca valorização!
Obs.: Inclusive, na nossa próxima conversa, deixarei registrado o número da minha conta corrente caso queiram fazer doações.

• Como você vê a educação no futuro? 
    Preciso crer no amanhã, não posso deixar morrer a esperança em mim ou naqueles que estão ao meu redor. A educação precisa de um milagre.

• Para os jovens que pretendem seguir a carreira de professor, você tem algum conselho?
 Toda carreira pretendida tem sua dificuldade, mas quando se faz o que quer e o que se gosta, tudo vale à pena.

• Deixe uma mensagem aos alunos que acessam o blog.
Amigos alunos,
Riam, riam muito, Rir é o melhor e mais barato remédio. Não economize dentes. Estudem, estudem muito. Estudar também é um remédio, só não é barato. Custa-nos
dedicação, esforço, horas preciosas; mas com paciência, colheremos doces frutos.



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